O Respirar Frágil da Minha Pátria

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Mundos
Desmoronam-se
Nas ruas
Das incertezas
Do respirar
Frágil
Da minha Pátria

Um colar
Doloroso
De perdas
Incalculáveis
Acumula-se
No calendário das horas…

Olhares de
Tristeza
Guardam-se
No ponto do medo,
Verticalmente
A passear
Nas calçadas.
E no vazio das madrugadas,
Horizontalmente
Dormem,
Presos ao desespero!

Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Chistian Schloe.

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