Uma Borboleta na Minha Pele

Tem um grito explosivo abafado na minha epiderme. Um desgosto vestido de cetim, no avesso de uma alegria morta, sem curso de ser felicidade.

As minhas mãos asas num voo possível da imaginação libertária, mas a realidade encontra-se esgotada de poucas opções de sonhos.

Resta um caminho por dentro que transcenda.

Borboletas voam na sala dos meus olhos, com o impulso de uma liberdade contida num gesto de expansão. As horas passam no espelho deste voo sem rota, sopradas na brevidade da vida através da Janela.

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