Na pele, onde a minha alma soprada,
Marcas invisíveis delimitam a minha essência floral.
Na sombra destas marcas existem dores guardadas
No puro cristal da minha fragilidade.
Nesta solidão tão minha,
Aveludada em minha singularidade,
As palavras são mudas em notas de Noturno.
Somente quando voo
Sem ruflar de asas,
Escrevo o meu verbo, eu sou
No substantivo
Da liberdade.
E sei que nada de mim
É para sempre,
Mas quero a minha
Passagem bem leve,
Um voo sem ruflar de asas
No anonimato do mundo.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Lidia Wylangowska.
Este poema é ímpar, rico nas
belas metáforas e profundidade
existencial.
Totalmente encantado com a
sua arte poética, Suzete Brainer.
Jorge.
Muito obrigada pela sua gentileza de comentar.
Volte sempre, Jorge!
Abraço de paz
Suzete Brainer.
Que poema lindo!!!
Suzete, eu gosto tanto
da sua poesia.
Estou aguardando o seu
livro de poesia que eu comprei.
Bjs
Júlia
Muito grata, Júlia.
Fico muito tocada que você goste da minha poesia
e tenha comprado o meu livro. A poesia é uma arte
única, mas tão pouco entendida, valorizada,
infelizmente.
Volte sempre, viu?!
Abraço de paz
Suzete Brainer.