
Quando os olhos sangram
diante das palavras antagônicas
ao cetim da alma,
o sublime
recolhe-se nas dobras do espanto.
Fica em mim a sede da inocência da entrega.
Deixo os meus olhos molhados
do rio
que em mim não seca.
A emoção é cortante na pele
quando a pureza sentida
é uma tatuagem de caráter.
Não importa a gravidade dos arranhões,
estes nunca atingirão a essência cristalina
que não se curva diante da frivolidade.
A pureza nas linhas da mão, brotada de lavanda,
em etéreo perfume, silenciam as palavras frias.
O peso do engano não vale sobressair
sobre os passos da música do silêncio.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Lídia Wylangowska.
Oi Suzete,
Pode parecer exagero, mas lhe garanto
que não é, a sua poesia é magistral, tem
uma originalidade, sofisticação e ao
mesmo tempo é profundamente
tocante, nos toca na emoção, na dor
na essência da vida.
Preciso adquirir o seu livro, poetisa.
Bjs
Mari.
Suzete,
Tão bonito e original:
“Quando os olhos sangram
diante das palavras antagônicas
ao cetim da alma,
o sublime
recolhe-se nas dobras do espanto.”
Adoro a sua poesia!!!
Bjs
Júlia.
Muito belo e sofisticado este
seu poema, poetisa.
Suzete, você tem um estilo
literário próprio, percebo que a sua
poesia é pura arte.
Bj
Ana.