Pássaro Poema

Garça, voando, nevoeiro, amanhecer, nascer do sol, grama

Sinto um gosto amargo no avesso do dia, as palavras recuam na estrada da dor adormecida e uma breve respiração ressoa a delicada esperança, de pousar os sonhos na flutuante realidade.

Nestas horas cinzas, um ponto de azul liberta o pássaro, o poema, que ressuscita a arte na crueza da vida. 

Suzete Brainer (Direitos autorais registrados).

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