
Sombra
distante,
cortinas que se fecham.
Transparências falsas.
Desejos.
No escuro,
perto,
rostos se desfazem
assumindo assombrações,
em pequenas
doses de venenos.
Atos mesquinhos,
estranhos,
preenchendo a cena,
somente cena
e nada mais!
Prefiro a vida:
A natureza com
a sua janela aberta
para o infinito…
E nesse todo,
o nada assume
o invisível.
As coisas
insignificantes
desintegram-se
na urgência
do essencial.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Que poema sofisticado, profundo e
tão belo.
A sua poesia é grande, Suzete!
Pena que a poesia seja uma arte
tão pouco valorizada e assimilada, pois
necessita de sensibilidade, inteligência
e profundidade para isso, qualidades
raras nesta sociedade fútil de
consumo.
Jorge.