Nome Próprio

Sinto um avesso das coisas sopradas

lentamente na concretude da realidade.

Um olhar que se alonga num vazio sem sonho.

Um grito abafado com gosto ácido da solidão cortante.

Há uma música que me pertence a silenciar as dores, a iluminar por dentro a minha alma solar.

Há uma palavra que me preenche descrita no meu silêncio, a paz em mim plantada.

Há um gesto que me espelha, as mãos num movimento de voo.

A minha assinatura é a poesia que não me cala diante do mundo.

Suzete Brainer (Direitos autorais registrados).

Este post tem um comentário

  1. Mariana Guedes

    A sua poesia é tão bela, Suzete.
    Somente uma grande poeta se expressa assim:
    “Um olhar que se alonga num vazio sem sonho.”

    Grata por este seu espaço, lê a sua poesia.

    Bjs.

    Mariana (Mari).

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