
A palavra não dita
fere o seu alvo.
Explosões replicam a injustiça na mecânica repetida da ingratidão.
No silêncio por dentro, a verdade reconstrói a melodia da paz da alma.
A leveza dos gestos na coreografia do desapego de tudo que agride,
a dança da renovação; tão solitária e urgentemente essencial.
A vida é tão breve para ser gasta com ciclos repetitivos que não
transcendem em busca da luz.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados).