Colho rosas na entrada
Dos meus olhos à noite.
A minha alma sem sombra
Adormece nas palavras de paz.
Pela manhã recolho o meu silêncio
Dos sonhos guardados,
Feitos dos bordados dos meus desejos.
E com um pulo, com os pés no chão,
A minha consciência na mão
Rege as horas do dia.
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Imagem: Obra de Richard S. Johnson.