Brilha a palavra sem roupagem,
Nenhuma fantasia valiosa de destaque.
Nua no sentido honesto do ato:
Palavras
Sentimentos
Em contíguo espaço,
Expandindo gestos de delicadeza
– A alma – escultura infinita do tempo…
O silêncio sedimenta a música
Estrutural da sua essência.
Os seus gestos, na contramão da
Violência,
Caminham solitários
Diante da multidão veemente
Armada.
Há no espaço da paz
Uma janela para o tempo,
Numa infinitude de minutos
A soprar um sossego
Imprescindivelmente
Libertador!…
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Imagem: Obra de Alexandrina Karadjova.