Carta à minha Mãe

Hoje senti muita a tua falta, mãe.

Ontem também.

Os dias passam, mas,

não apagam o reflexo do teu olhar protetor

no caminho dos meus passos,

não esconde em mim, a emoção

da tua eterna lembrança,

dançando nos espaços do meu relógio interior.

Sabe mãe:

Construí um espaço alegre,

para que permaneças em mim.

Somei o teu senso de humor

com o meu

para olhar o mundo

sem mácula.

Quero agora te oferecer

as minhas rosas

que são as tuas também,

eternizando

o perfume do (nosso) amor…

Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Alexei Antonov.

Este post tem 2 comentários

  1. Júlia Souza

    Suzete,
    Que poema lindo.
    Tocante demais!!
    Bj.
    Júlia.
    Fazia um tempo que não vinha aqui neste
    seu espaço único, precioso. Depois das
    leituras que faço aqui dos seus escritos tão
    belos, sinto a minha sensibilidade humana
    mais aflorada, obrigada por isso, poeta!

    1. Jorge Moura

      Um poema sublime!
      A sua poética é encantadora, nos envolve
      na emoção mais sublime.
      Admiro muito a sua poesia, Suzete.

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