A Cópia – O Destino da Sombra –

Formas

                                  a sombra que escurece

                                             com os teus passos

                                                                 ligeiros

                                                         correndo pela

                                 curiosidade vazia

                                            silenciosamente

                                                                morta

                                num mero engano

                                                    do nada.



                             Presentificando

                                         o fantasma

                                             na espreita

                           do roubo

                                            das idéias.



                         Sombra

                          sempre será o teu destino

                                    esquecida

                                    num traço

                                            ultrapassado

                         pela mediocridade

                                           da cópia.



                     Quando de repente

                             quiseres sentir o que te move

                              encontrarás o eco da tua

                                                                alma criadora

                                                     em luz

                                                               presença única.

                   E os dias de sombra

                           ficarão no passado

                                                  quando desconhecias

                                                             a inspiração.



                            

Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem Foto de Celso Rubens Vieira e Silva.

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Na singularidade, encontra-se a riqueza da multiplicidade da arte.

“Ah, milhares de pessoas não tem coragem de pelo menos prolongar-se e um pouco mais nessa coisa desconhecida que é sentir-se, e preferem a mediocridade.” Clarice Lispector.

Poema Julho de 2013.

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